Sinta-se beijado(a)

A língua é o único músculo que diz a que veio. Eu falo o que penso, eu conto o que vejo, eu compartilho o que gosto, eu exponho meu modo eu me mostro. É um espaço meu, seu, é universal assim como o Beijo! Fique a vontade e divirta-se!

10 de out. de 2011

Mildred Pierce, uma descoberta!

Esses dias zapeando parei num canal que estava transmitindo o Emmy (aquela premiação dos programas televisivos, sitcoms e tal) como sou fã das séries americanas fiquei vendo quem estava por ali concorrendo com o quê, etc. Me deparei com Kate Winslet num vestido vermelho deslumbrante, tenho minha paixão por essa moça, bom aí ela me surge ganhando o prêmio de melhor atriz, por uma minissérie americana de título até então desconhecido pra mim. Mildred Pierce era o nome e no tempo que acompanhei a transmissão a tal série concorreu a vários prêmios e levou alguns, pronto estava instalada a minha curiosidade absoluta pela série. Anotei o nome e procurei por ela no dia seguinte.
Achei num site, capturei todos os capítulos e comecei a assistir, uma série curta em 5 partes com duração de 60 a 70 minutos cada, mas que série boa, envolvente. Me apaixonei mais uma vez pela Kate Winslet, amei a atuação do Guy Pearce e fiquei em choque com a Evan Rachel Wood que está incrível no papel de Veda, filha de Mildred. Eu já acompanhava a mesma em True Blood, mas a Rainha dos vampiros morreu no fim da última temporada.


Bom e Mildred Pierce? Uma série forte, impecável, a história gira em torno de Mildred, uma mulher enfrentando o divórcio em plena Grande Depressão americana nos anos 30, e tendo que sustentar duas filhas; Moire e Veda. Mildred é determinada vende bolos e tortas sob encomenda, tem muito talento na cozinha e se vira como pode para não deixar as filhas sofrerem com os problemas financeiros da família. Sua luta chega ao limite e ela é obrigada a aceitar um emprego de garçonete num restaurante o que lhe deixa muito desconfortável diante das filhas, da sociedade, e o status de mulher de classe média onde fica? Isso tudo a faz esconder o trabalho das meninas. Mas Veda, a sua filha mais velha, não perde uma oportunidade de humilhá-la ainda mais quando descobre que ela é uma simples empregada.
É o início de um conflito sem fim e sem justificativa alguma, mas, determinada, Mildred não desiste enquanto não se emancipar e montar seu próprio restaurante, ela faz da sua experiência como garçonete um verdadeiro laboratório de como ter um negócio. Entre muitas coisas que acontecem na vida dessa mulher batalhadora pode se dizer que toda sorte vem carregada de muita dor e ela sempre se levanta.
“Pro inferno, vamos tomar umas” é com essa frase que a série termina em mais um momento onde só resta se reerguer!
E ela tá certa, as vezes mandar tudo pro alto, e tomar 'uma' resolve!!!
Fica a minha dica especialíssima pra quem gosta de um bom drama e vale pela Kate Winslet que está sensacional como a protagonista Mildred Pierce!

2 comentários:

Anonima disse...

Acompanhei a série,é tudo isto mesmo que você escreveu. Mas a cena da morte da filha mais nova foi e será ancestral - esta atriz me comove até a raiz do cabelo. Pena que é tão curta, a série, conta a história e acaba, e ficamos querendo mais, né não? beijos tia Adelaide

Cau Bartholo disse...

Nossa tia eu tô até agora em choque com a atuação de Kate, maravilhosa! A série é linda, tocante, viva e revoltante também, quem tem uma filha como a VEDA não precisa de inimigo. heheh Mas eu amei demais a série, e concordo com a cena da morte da garotinha, eu vi e revi analisando cada detalhe, vendo a Kate em ação. Merecedora do prêmio! Divina! Que possamos ver muitas coisas de Kate nas telas né. BEIJOS