Sinta-se beijado(a)

A língua é o único músculo que diz a que veio. Eu falo o que penso, eu conto o que vejo, eu compartilho o que gosto, eu exponho meu modo eu me mostro. É um espaço meu, seu, é universal assim como o Beijo! Fique a vontade e divirta-se!

27 de jul. de 2010

GREVE

O layout que dava cor ao meu blog sumiu e nao acho mais.
Tenho que refazer tudo, pensar em outra cara...droga.
Logo agora que tinha achado o fundo ideal.
Enfim: to de greve, até achar uma nova cara!

BEIJOSSS

19 de jul. de 2010

Cinza!





Nessa terra cinza é que fui achar as minhas cores!!!

*Tirei essas fotos hoje, lá de cima de dentro do avião, quando retornava a SP.

11 de jul. de 2010

GORDA - a peça!

Ontem me entreguei a magia do teatro e assiti a peça: GORDA. E foi um soco na consciência! Com muita piada sobre os gordos, em especial sobre "a gorda" a peça te faz rir no início e depois as piadas por serem muito pesadas vão perdendo a graça e vão ficando cada vez mais intragáveis, mas isso não é um comentário negativo sobre a peça. Na verdade é positivo pois a consciência vai pesando e a gente vai percebendo como o preconceito é uma merda, é injusto e cruel. A peça é muito boa, dei muita risada, tem ótimas cenas e essa jogada de pensar sobre o preconceito. A história é mais ou menos assim:

No palco, eles são Tony um executivo bem-sucedido (Michael Bertovitch) e Helena uma bibliotecária(Fabiana Karla), que por acaso se conhecem num self-service; ele comendo tofu, ela pudim. Ela carrega uma sacola de DVDs que se torna o assunto, e o executivo descobre que existe vida inteligente acima do manequim 44. Vidrado no alto-astral da moça, ele resolve deixar seu próprio preconceito de lado e mergulhar no relacionamento. Apaixonados, os dois passam a viver uma história linda, mas na escuridão. Enquanto Helena procura entender o porquê do namorado nunca levá-la para conhecer os amigos, ele passa o tempo se revezando entre os comentários de um colega de trabalho obcecado por mulheres de corpo perfeito (Mouhamed Harfouch) e uma ex-ficante (Flávia Rubim), também do trabalho. Uma garota narcisista que não consegue entender como foi trocada por uma… “gorda”.


Nesse desenrolar vemos como as pessoas podem ser cruéis, preconceituosas e covardes. E o o ponto fundamental da peça é que podemos nos enxergar dos 3 lados, agindo com preconceito, sendo o alvo ou não sabendo lidar com a situação. Vale pra refletir sobre todas as formas de preconceito. É um baque, mas todo mundo deve vivenciar uma experiência dessas pra tomar um lado como seu, e tomar atitudes humanas depois, pra ser mais tolerante e perceber que somos todos iguais.

Chorei muito no final e fiquei com uma dor no peito de pensar em quantas situações preconceituosas acontecem a cada segundo. É diferente de mim? Então não serve, não é de DEUS. PUTA QUE PARIU, vamos acordar pra essa vida! SOMOS TODOS IGUAIS NÉ NÃO?

*Informações da web*
De Neil LaBute, conhecido pelas abordagens densas, o dramaturgo americano trata de um tema aparentemente mais ameno. Pura ilusão. A trama explicita os preconceitos que podem permear uma história de amor.

*Amei ver a Fabiana Karla numa comédia-dramática, porque ela POOODE! E o elenco é muito bom, amei!!!

5 de jul. de 2010

O que vem depois?

Depois de ter você
Pra que querer saber
Que horas são?

Se é noite ou faz calor
Se estamos no verão
Se o sol virá ou não
Ou pra que é que serve
Uma canção como essa?

Depois de ter você
Poetas para quê?
Os deuses, as dúvidas
Pra que amendoeiras pelas ruas?
Para que servem as ruas?
Depois de ter você...

*o quê depois de você????
*beijo me liga!!!

:)

2 de jul. de 2010

Roupas pelo chão.

Finalmente chegou o dia de reencontrá-la, aguardo ansiosamente sua chegada. A campainha do quarto toca, o set list já está na agulha, abro a porta. É nosso 2º encontro, tudo ou nada, é o começo ou fim, só eu e ela. É agora. Entra larga as malas, me dá um abraço e um beijo no canto da boca. Pergunto como foi a viagem e beijo. Ela tira o sapato senta na cama eu faço o mesmo e continuamos a conversa. Família, interesses, etc... Beijo. Devagar vamos ficando mais próximas, uma de frente pra outra, os beijos vão acontecendo naturalmente, a posição muda pra horizontal, o calor começa e o som sabe exatamente pra onde ir. Ela me dá a chance de desistir, tenho 3 minutos pra decidir. A verdade é que ela nem precisou das artimanhas pra me convencer a ficar, minha alma já estava com ela, agora era o corpo, não ia fugir. As roupas lentamente começam a decorar o chão do quarto e descubro que ela pode voar, pois nas costas tem asas imensas. Beijo.